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Foto do escritorFabricio Vargas

O perigo da desinformação em tempos de tragédia

A disseminação de boatos e o oportunismo que cercam tragédias são extremamente preocupantes para o momento atual em que vivemos.



Com a recente catástrofe climática que resultou na perda de 47 vidas no Rio Grande do Sul, presenciamos um cenário em que as redes sociais se tornam palco para a propagação de desinformação e ataques políticos.


Lamentavelmente, a conduta oportunista resultou em situações como a disseminação do falso vídeo que afirmava que as doações para as vítimas não estavam sendo entregues, além das acusações infundadas sobre as represas construídas pelos governos do PT serem responsáveis pelas enchentes.


Essas atitudes irresponsáveis e criminosas só contribuem para o tumulto em um momento de dor e incitam a população para o caminho do ódio.


Obviamente, essas mentiras foram facilmente desmascaradas e os responsáveis precisam ser responsabilizados por se aproveitarem dessa tragédia para difundir mentiras e incitar o caos na sociedade, preparando um terreno fértil para boatos e oportunismo.


Não podemos aceitar, por exemplo, o caso do comentarista Alexandre Garcia, que mentiu descaradamente sobre as represas.


É preocupante observar como essas situações podem ser politizadas e utilizadas para objetivos pessoais, por isso, é fundamental que haja um combate contínuo à desinformação e que a população seja conscientizada sobre a importância da informação precisa.

As fake news, têm se tornado um fenômeno preocupante e a velocidade com que são compartilhadas tem gerado consequências graves na sociedade.


As fake-news são tão perigosas porque exploram a vulnerabilidade da sociedade, podendo levar a ações errôneas, pânico coletivo, disseminação de estigmas e, em casos extremos, causar danos irreparáveis.


Durante a pandemia de Covid-19, Fabiane Maria de Jesus foi vítima de uma notícia falsa, o post viralizou e ela foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças para rituais de magia negra. Ela foi espancada até a morte e sua família destruída.

Ainda durante a pandemia, as fake news contribuíram para a propagação de informações sobre curas milagrosas, medicamentos ineficazes e até mesmo contrariedades absurdas sobre as vacinas.


Tudo isso, tem alimentado a polarização política e social. Notícias falsas com teor difamatório, preconceituoso ou incendiário podem criar divisões irreversíveis, levando a conflitos e violência.

A disseminação irresponsável de informações falsas pode resultar em danos irreparáveis, como perdas de vidas humanas. Usar do fato como o das enchentes, para provocar o caos é de uma profunda falta de sensibilidade que exige medidas drásticas.


Durante períodos de tragédias, o auxílio governamental e de organizações humanitárias é essencial. Confundir e desorientar a população, levando à adoção de rotas perigosas ou até mesmo ficar em áreas de risco, aumentando o perigo para aqueles que buscam segurança, é crime.


No entanto, aqueles que praticam esses atos ainda seguem impunes. É preciso dar um fim nisso. Pedir desculpas não é suficiente!

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